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Luzes de Natal

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Dezembro é um mês especial. Final de uma longa jornada de 11 meses de árdua
dedicação, seja para obter o sustento de nossa família, para realizar um projeto especial
e ou garantir uma formação desejada. É momento de reavaliar nossas realizações e
conquistas do ano que se finda.
Também é o período de festas e quando enfeitamos nossas casas com muita cor e
luz, que se espalham por todos os lugares e corações, transformando o que atingem.
E as luzes que iluminam a escuridão são percebidas diferentemente, não apenas pelas
formas, mas principalmente como são vistas. Pontos interligados e entrelaçados em uma
árvore mostrando seus contornos podem ser um borrão sem forma para aqueles com
dificuldades visuais.
Quando um simples ponto luminoso, como uma lâmpada, é visto como uma estrela cheia
de pontas, há algum problema em relação a como vemos esta luz. São problemas que
geralmente são resolvidos com óculos prescritos após um exame oftalmológico. Aqueles
que já usam óculos muitas vezes podem ter esta queixa caso os mesmos não estejam
corrigindo adequadamente a visão.
A visão somente é possível após a luz atravessar várias estruturas oculares até ser
captada pelos fotorreceptores na retina e conduzir estas informações para ser processada
pelo cérebro. Assim a pequena luz da árvore de Natal em seu caminho até a retina pode
sofrer diversos desvios.
Para que a visão seja perfeita espera-se que o olho seja harmônico em todas as suas
medidas. Quando isto não ocorre há mudanças no trajeto da luz, como em um dos
problemas mais comuns que afetam nossa visão, o astigmatismo. Naqueles que possuem
este problema, alguma estrutura do olho apresenta uma curvatura maior que altera
a "viagem" da luz. Assim ela fica mais alongada que o normal, provocando este efeito
estrelado.
Outros erros refrativos também podem provocar este efeito, como a miopia, que prejudica
a visão para longe, fazendo com que a luz seja visualizada como se tivesse um tamanho
maior que o real, e a hipermetropia, principalmente naqueles com graus mais elevados.
Há também transtornos que não podem ser corrigidos com óculos. A catarata é um
destes, que interfere na transmissão da luz em virtude da perda de transparência do
cristalino, podendo provocar diversos efeitos até a luz atingir a retina, e até mesmo
impedir que isto ocorra. Outras alterações como lesões ou doenças que afetam a córnea
podem afetar a transmissão deste estimulo luminoso, como seqüelas de conjuntivites,
ceratites e distrofias diversas.
A simples percepção das luzes de Natal em si são um grande presente neste mês. Mas
não devemos nos esquecer do maior presente já recebido, ofertado pelo nosso Pai
Celestial: a vinda de Seu Filho, Jesus Cristo, para iluminar nosso mundo e nos ensinar o
verdadeiro Amor.

Dezembro é um mês especial. Final de uma longa jornada de 11 meses de árduadedicação, seja para obter o sustento de nossa família, para realizar um projeto especiale ou garantir uma formação desejada. É momento de reavaliar nossas realizações econquistas do ano que se finda.

Também é o período de festas e quando enfeitamos nossas casas com muita cor eluz, que se espalham por todos os lugares e corações, transformando o que atingem.E as luzes que iluminam a escuridão são percebidas diferentemente, não apenas pelasformas, mas principalmente como são vistas. Pontos interligados e entrelaçados em umaárvore mostrando seus contornos podem ser um borrão sem forma para aqueles comdificuldades visuais.

Quando um simples ponto luminoso, como uma lâmpada, é visto como uma estrela cheiade pontas, há algum problema em relação a como vemos esta luz. São problemas quegeralmente são resolvidos com óculos prescritos após um exame oftalmológico. Aquelesque já usam óculos muitas vezes podem ter esta queixa caso os mesmos não estejamcorrigindo adequadamente a visão.

A visão somente é possível após a luz atravessar várias estruturas oculares até sercaptada pelos fotorreceptores na retina e conduzir estas informações para ser processadapelo cérebro. Assim a pequena luz da árvore de Natal em seu caminho até a retina podesofrer diversos desvios.

Para que a visão seja perfeita espera-se que o olho seja harmônico em todas as suasmedidas. Quando isto não ocorre há mudanças no trajeto da luz, como em um dosproblemas mais comuns que afetam nossa visão, o astigmatismo. Naqueles que possuemeste problema, alguma estrutura do olho apresenta uma curvatura maior que alteraa "viagem" da luz. Assim ela fica mais alongada que o normal, provocando este efeitoestrelado.

Outros erros refrativos também podem provocar este efeito, como a miopia, que prejudicaa visão para longe, fazendo com que a luz seja visualizada como se tivesse um tamanhomaior que o real, e a hipermetropia, principalmente naqueles com graus mais elevados.
Há também transtornos que não podem ser corrigidos com óculos. A catarata é umdestes, que interfere na transmissão da luz em virtude da perda de transparência docristalino, podendo provocar diversos efeitos até a luz atingir a retina, e até mesmoimpedir que isto ocorra.

Outras alterações como lesões ou doenças que afetam a córneapodem afetar a transmissão deste estimulo luminoso, como seqüelas de conjuntivites,ceratites e distrofias diversas.

A simples percepção das luzes de Natal em si são um grande presente neste mês. Mas não devemos nos esquecer do maior presente já recebido, ofertado pelo nosso PaiCelestial: a vinda de Seu Filho, Jesus Cristo, para iluminar nosso mundo e nos ensinar o
verdadeiro Amor.

Dr. Marco Antonio de Castro Olyntho Júnior
CREMESP 92737
Médico Oftalmologista pela Associação Médica Brasileira e Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Especialista em Glaucoma pelo Hospital das Clínicas - Universidade de São Paulo
Membro da American Academy of Ophthalmology

marco@olyntho.med.br
www.olyntho.med.br
São José do Rio Preto - SP

 

Autor

Dr Marco Antonio de Castro Olyntho Junior

Dr Marco Antonio de Castro Olyntho Junior

Oftalmologista

Especialização em Ciências da Visão Patologia Clínica e Cirúrgica no(a) Instituto Internacional de Ciências Sociais.